Era uma vez, 3 porquinhos que viviam na floresta,
cada um na casa que construiu.
Os dois mais novos só pensavam em brincar
e não gostavam de trabalhar. Um fez a casa de palha
e o outro de madeira, o mais velho que era trabalhador
fez uma casa de tijolo e cimento, que lhe dava segurança.
Os mais novos aziam troça dele, que levava o tempo
todo a trabalhar e não brincava.
Certo dia, o lobo pareceu e cada um fugiu para sua casa,
o lobo aproximou-se da casa de palha e começou a soprar
com tanta força que o telhado e as paredes foram para o ar.
O porquinho correu para a casa do outro irmão, o lobo
voltou a soprar com tanta força, que depressa derrubou
a madeira.
Os dois porquinhos, assustados correram para casa do
irmão mais velho.
E o lobo furioso voltou a soprar, mas desta vez não
conseguiu derrubar a casa de tijolos e acabou por se ir
embora.
Os dois porquinhos aprenderam a lição, primeiro trabalhar
e depois brincar.
O avô propõe ao Rui irem os dois arrumar a
cabana onde guarda as ferramentas.
O rui fica radiante, com a proposta do avô.
Mas, mal entrou ficou decepcionado, pois
a cabana estava cheia de teias de aranha.
O avô, disse-lhe que ele não devia ficar assim
pois não conhecia bem as aranhas, que ele,
quando tinha a idade do Rui, ficava horas a olhar
para elas. Tão depressa as observava com a lupa
enquanto elas faziam os fios, como as provocava
com uma palhinha para as ver a abanar a teia. Vai
buscar o spray da laca da tua mãe. Vamos pulverizar
a teia e depois pegamos nela com muito cuidado e
colocamo-la sobre uma superficie de vidro.
Vamos ver que obra prima.
O Rui ficou radiante com o que viu e muito satisfeito
com as ideias do avô.
365 histórias de sonhar
Edições Asa
ra uma vez, um comerciante rico, viúvo, que vivia com sua filha, uma linda menina.
Como viajava muito e para não deixar a filha só, resolveu casar, com uma senhora também viúva e que tinha duas filhas, que tinham tanto de feias como de más.
O pai da menina teve de partir numa das suas longas viagens, deixando-a com a madrasta e as suas filhas.
De tão más, transformaram a menina em criada delas, mortas de inveja pela sua beleza e bondade começaram a chamar-lhe gata borralheira.
A pobre menina tinha de fazer todos os serviços, lavar, passar, cozinhar...
Certo dia, no palácio, houve baile onde compareceriam todas as jovens do reino, afim de o príncipe escolher noiva.
A madrasta e as filhas pensavam que o príncipe as ía escolher a elas, e não paravam de provar
vestidos, pintavam-se, penteavam-se e olhavam-se ao espelho.
Enquanto gata borralheira, tinha de fazer todos os trabalhos e proibiram-na de ir ao baile.
Lá partiram para o baile, deixando gata borralheira, sozinha, cheia de trabalho.
Mas, quando chorava a sua triste sorte, apareceu-lhe a fada madrinha. Que lhe tocou com a varinha mágica e viu-se vestida com um lindo vestido. A fada, transformou uma abóbora em coche, quatro ratos em cavalos, um gato num cocheiro e duas baratas em sapatinhos de cristal.
Mas a fada, recomendou-lhe que, à meia noite tinha de regressar, pois o encantamento acabava.
Quando a gata borralheira entrou no salão do palácio, todos ficaram impresionados com a sua beleza. Especialmente o príncipe, que dançou com ela toda a noite.
Começaram a soar as doze badaladas e gata borralheira saiu correndo sem se despedir do príncipe, perdendo um sapatinho na escada.
O príncipe apaixonara-se por gata borralheira e para a encontrar, resolveu correr todas as casas do reino, para ver a quem servia o sapatinho.
Por fim chegaram a casa de gata borralheira, as filhas da madrasta experimentaram-no, mas em vão. Quando gata borralheira calçou o sapatinho e este serviu-lhe ficaram mortas de inveja.
O príncipe, ficou muito feliz por ter encontrado a sua princesa, alguns meses mais tarde casaram e foram felizes para sempre.